quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dias sim, dias não

Sempre fui de aguentar a barra sozinha, até a hora que tudo realmente transborda ou sufoca de vez.

Segurar às pontas, as mágoas, as preocupações... Pra quê? Agora me pergunto. Por que faço tudo isso sozinha se tanta gente me tem como “psicóloga”. Talvez para demonstrar força e ainda conseguir fazer isso com otimismo, tudo certinho e sem deixar a peteca cair.

OTIMISMO, como diria a Tai “Tenho uma arma que se chama pessimismo e um escudo que se chama otimismo. Confesso, tenho andado armada, e sem proteção nenhuma.”. Mas às vezes até me esqueço dessa palavra, quando tudo resolve cair, e claro, ao mesmo tempo!

Ao longo da vida temos nossos familiares, fazemos amigos, namorados (a), tudo isso para ter um ponto de apoio, uma força a mais pra dizer “você não esta sozinha (o)”. Pois é, eu sei disso, mas por que às vezes me vejo no meio da multidão completamente só?

Misturei vários pensamentos e não da pra entender nada. Mas escrevi de madrugada e minha cabeça consegue estar em um estado pior.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Insustentável Leveza do Ser

Lá vou eu falar de livro novamente. Mas sempre que chove lembro-me de um trecho de um livro que li há uns dois anos. Porque o livro além de ser fascinante, foi escrito em 1984 e não se percebe muita diferença com os dias de hoje.


"As pessoas se apressavam, levantando sobre a cabeça o guarda-chuva aberto; de repente formava-se um tumulto na calsada. Os homens eram amáveis, e passando perto de Tereza, levantavam o guarda-chuva mais alto para abrir-lhe espaço, mas as mulheres não se afastavam um milímetro. Olhavam em frente, com o rosto duro, cada uma esperando que a a outra se confessasse fraca e capitulasse. O encontro dos guarda-chuvas era uma prova de força. No começo, Tereza se afastava, mas quando compreendeu que sua cortesia jamais era retribuída, seguiu em exemplo as outras, passando a empurrar com mais força o guarda-chuva. Por muitas vezes seu guarda-chuva esbarrou violentamente no da frente, mas nunca se ouvia um pedido de desculpa. Em geral ninguém abria a boca; duas ou três vezes, porém, ouviu: "Puta!" ou "Merda!"." (A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera)



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sábado, 11 de julho de 2009

Ele disse tudo depois da morte de Michael Jasckson e outros astros da música.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Vai longe...

Cada vez fico mais indignada com a falta de vontade que Blumenau tem de investir em cultura. Enquanto o Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau está quase desaparecendo porque “falta dinheiro,  falta apoio da Universidade Regional de Blumenau (FURB), da Prefeitura Municipal de Blumenau e do Teatro Carlos Gomes.”. Já que o Professor Eduardo Deschamps, declarou em 2007, que a FURB não poderia arcar com as despesas do Festival. E ainda diz que “falta demanda”, sendo que, há vinte e um anos o festival integra cerca de 20.000 pessoas a cada edição. Ainda tenho a grande decepção de ver um pôster no ônibus dizendo “Vila Germânica promove TORNEIO DE CANASTRA na Cidade de Blumenau”.


Vontade de explodir  tudo!